“Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao
espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se
vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas
eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos
da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu
existo!”
trecho de "A descoberta do mundo", de Clarice Lispector.