07 junho 2010

Inovações e tendências do Futebol


Na era de desenvolvimento tecnológico, o futebol acompanha a evolução da ciência. O esporte mais popular do mundo, há muito tempo deixou de ser aquele modelo clássico, onde um jogador fazia toda a diferença para se tornar num esporte mais dinâmico, que emprega várias pessoas e movimenta um grande capital no mundo. Hoje, preparadores físicos, chuteiras, máquinas, computadores, enfim uma série de coisas, fazem parte da organização das equipes profissionais. Os jogadores ainda são o centro das atenções, mas a cada dia o mundo reconhce a importância da infra estrutura que existe por trás de uma partida de futebol.



Condicionamento Físico

Estudos revelam que durante uma partida oficial, um jogador de linha corre uma média de 10 a 12 km; que perdem por partida de 3 a 7 kg, em sua maioria água e sais minerais; e que a temperatura de seu corpo chega aos 40° C. Diante de tanto esforço físico, se pergunta o quanto cada jogador pode se exercitar sem por em risco sua saúde? Para garantir a integridade dos atletas, existe atualmente uma série de equipamentos e exames que detectam qualquer irregularidade. Muito além disso, fazem com que o jogador tenha resultados melhores. Não é díficil achar em clubes de ponta aparelhos que medem a capacidade aeróbica de jogador por jogador, sua simetria muscular, etc.


Os jogadores atuam no futebol cerca de 10 anos, realizando 70 partidas por temporada em média. Seus corpos sofrem constantemente com pancadas, impactos, corrida, mudança de direção, entre outras coisas. A parte que mais sofre com isso é o joelho. O desgaste das articulações começam a incomodar o jogador quando chega a uma certa idade. As lesões musculares e os ligamentos rompidos tornaram-se constantes no futebol. Mas nem sempre foi assim. Há alguns anos atrás, uma lesão "simples" dessas resultava na aposentadoria dos jogadores. Hoje com os avanços no tratamento dessas coontusões, permite que um atleta possa voltar a exercer suas atividades dentro de alguns meses.


Material esportivo

Num mercado que movimenta grandes quantias de dinheiro investidos em atletas, ninguém quer correr o risco de perder um jogador por lesão. O atleta custa muito caro, se ele não jogar isso representa um grande prejuízo. Para solucionar esse problema, os pesquisadores inovam a cada dia com materiais mais modernos. Por exemplo o uniforme, hoje ele é feito de uma fibra chamada poliéster. Essa fibra permite que o atleta traspire sem que seu corpo fique muito molhado, que poderia resultar num certo descoforto. O material absorve esse suor, sem que entretanto a camisa fique colada ao corpo, como acontecia quando o uniforme era feito de algodão.

Além dos uniformes, as chuteiras evoluiram bastante. Antigamente ela era feito de couro com cravos que priorizavam a aderência no gramado. Porém, essa aderência causava muitas vezes lesões devido a maior pressão nas articulações nos movimentos dos atletas. Agora a chuteira é feita com cravos redondos que possibilitam menos risco e mais mobilidade. As suas costuras são feitas pensando não só no conforto do jogador, como também no efeito sobre a bola durante o chute.


Arbitragem

Muitos esportes utilizam o computador para tirar dúvidas da arbitragem. A medida pretende dar a maior justiça nas decisões e não prejudicar os participantes. Mas no futebol essa modernidade não é bem aceita. As organizações mundiais temem que o jogo perca emoção. E pedem inclusive, em muitos casos, que as emissoras de tv limitem suas críticas em cima dos juízes que tem que agir com uma certa rapidez e precisão. As equipes de comentaristas possuem várias ferramentas que o juíz não dispõe, suas críticas tiram a autoridade da figura do juíz. Porém, ao mesmo tempo os seleciona mais, com uma maior exigência os árbitros precisam estar cada vez mais preparados.

Outra questão é o conceito de falta que é diferente em cada região. Por exemplo, no Brasil os árbitros são conhecidos por marcar certas faltas que são ignoradas na Europa. Pouco se comenta sobre isso, mas geralmente os jogadores que atuam no cenário brasileiro acabam tendo uma maior longividade, que talvez possa ser associada a essa atitude da arbitragem.


Futuro

As inovações tecnológicas apontam para um futuro de jogadores mais inteligentes. Além do talento, eles precisaram cada vez mais de ter certos conhecimentos sobre estudos a fim de melhorar seus rendimentos. A estratégia, a anotomia de seus corpos e os efeitos da física são algumas das coisas que os jogadores de hoje, mesmo que superficialmente, já conhecem. A tendência é que isso aumente cada vez mais.


O futebol não é mais o mesmo. A evolução da ciência mudou muitos parâmetros desse esporte, não se sabe se para melhor ou para pior. Uns dizem que não é mais tão bonito, outros dizem que está mais competitivos. Mas uma coisa não se pode negar: ele se tornou mais dinâmico.

Rio Branco, a Fênix capixaba


Na tarde desse sábado, 7 de junho de 2010, o ES pode sentir novamente o que é o futebol. Devemos reconhecer a fraca identidade do povo capixaba com o futebol da nossa terra. Porém, mesmo enfrentando a desorganização, pode dar a esse povo ingrato uma tarde digna de uma decrição de Armando Nogueira e Nelson Rodrigues. Como manda o figurino, o Rio Branco foi campeão capixaba com tudo que uma final emocionante tem direito.


Um dos clubes mais tradicionais do estado, o Rio Branco passa desde 2006 por uma renovação. Esquecido naquela época ou lembrado apenas por um passado glorioso porém distante, não estava sequer na segunda divisão capixaba. Endividado foi obrigado pela segunda vez em sua história a ceder sua casa, o Cléber Andrade em Cariacica, para o estado. Como cedeu anteriormente para a construção do Cefetes sua sede em Jucutuquara. O maior detentor de títulos do campeonato capixaba começou uma caminhada rumo a glória.


Voltou para a capital. Reconstruiu seu plantel com jogadores promissores e veteranos. Rapidamente a torcida voltou a encher os estádios. Ronicley, o atual camisa 10 e capitão do time, logo ganhou a identificação com o time e hoje atua como o líder da equipe. Equipe essa, que em 2008 chegou às finais da Copa Espírito Santo perdendo para a rival Desportiva. Em 2009 chegou às finais do Campeonato Capixaba, chegando a sentir o gosto de campeão, seguido da decepção de perder no tapetão o título para o São Mateus. No mesmo ano, chegou novamente à final da Copa Espírito Santo perdendo para outro rival, o Vitória.


Em 2010 o time durante todo o campeonato fez uma exelente campanha. Porém os gritos de 25 anos de jejum ainda ecoavam nos estádios capixabas, vindo das bocas de seus rivais. A pressão nesse ano foi ainda maior. O time guerreiro novamente chegou as finais do capixaba, em um clássico rico em lendas e contos, o Vi-Rio. Havia tempos que os dois maiores clubes da capital não chegavam juntos a uma final de competição. Mas tudo isso foi recompensado.


O primeiro jogo, disputado no Engenheiro Araripe, lotou o estádio. Partida dura, os dois times se estudando e de canela Humberto, atacante do Rio Branco, coloca o Capa Preta em vantagem. O Rio Branco chegou ao segundo jogo podendo empatar. Novamente no Araripe, o primeiro tempo do segundo jogo foi tão truncado quanto o primeiro jogo, talvez com um maior proveito das poucas oportunidades por parte do Vitória. O senador Casagrande juntamente com outros 10 mil espectadores, além dos que preferiram assistir em casa viram um segundo tempo de muito nervosismo. Na metade dele, o Vitória se viu prejudicado reclamando de um suposto gol de Leandro, que segundo o juíz o goleiro Walter tirou em cima da linha. Logo depois Nem foi expulso, diminuindo as esperanças do time alvinil. Mesmo com o jogo "controlado" após a expulsão, o nervosismo não diminuiu. Os torcedores riobranquenses esperavam para soltar o grito entalado a 25 anos. Era tanto nervosismo, que o treinador Dé Aranha da equipe alvinegra, ídolo no passado, não aguentou e desmaiou com a queda de sua pressão. De dentro da ambulância, viu o juíz apitar o final da partida para festa do Capa Preta.


Em vários pontos da Grande Vitória, foi possível ver a festa nas ruas que aquele momenta estavam alvinegras. Crianças e adolescentes que nunca haviam visto o Rio Branco campeão, puderam sentir a força de sua torcida. Senhores de cabelos grisalhos, puderam se lembrar de uma sensação que quase haviam se esquecido. E assim, o Rio Branco usufruiu do efeito Fênix, para se recolocar dentro da tradição do futebol capixaba.

05 junho 2010

Aumenta o "policiamento" em Campo Grande


Há algumas semanas os frequentadores de Campo Grande estão se sentindo mais seguros. Tudo porque o contigente de policiais cresceu bastante, devido a entrada de recrutas no batalhão local. Os novos oficiais alteram duplas para cobrir toda a extensão da avenida Expedito Garcia, a principal do bairro. Porém não são todos moradores do bairro que dispõe dessa sensação. Nas zonas residenciais fora da avenida principal o policiamento não faz ronda.


Desde que começou a nova ronda da Polícia Militar, as localidades mais residenciais ficaram abandonadas. As outras ruas do bairro Campo Grande ficam abandonadas. Os contribuintes se sentem marginalizados, já que os maiores gastos da prefeitura no bairro acontecem na área comercial. Mesmo sendo considerado o centro de Cariacica, Campo Grande possui um corrego, que hoje se transformou num imenso esgoto a céu aberto. Após 50 anos de urbanização do bairro, não há um sistema de esgoto que atende a todo o bairro.


Enquanto isso, a avenida recebeu uma calçada nova. Investimento que durante vários meses causou transtorno e até mesmo um certo trânsito. No Natal recebe um moderno sistema de iluminação, tudo que atende da melhor forma os comerciantes. Enquanto que os moradores não tem a sorte de receber tratamento semelhante.