09 fevereiro 2010

Brasil aumenta a frota mais a renovação ainda é lenta


Nos últimos sete anos a frota brasileira de veículos cresceu 27,3%, hoje circulam pelo país cerca de 25 mi de carros. Deve-se isso ao incentivo do governo em renovar a frota com carros menos poluentes. Um dos objetivos é diminuir a emissão de carbono na atmosfera, para isso o governo conta com a diminuição de impostos como o famoso IPI para incentivar a compra de carros. O problema é que essa medida não é suficiente, aumentou o número de carros novos porém não retirou os velhos de circulação.

Além disso um combustível como o Gás Natural, o menos poluente dos aceitos nos carros do mercado, não chega a todo o território devido à falta de estrutura. O governo esbarra então em dois conflitos. O primeiro diz respeito a baratear o uso dos carros, fazendo com que chegue as camadas mais baixas da população. Ou aumentar o custo de carros, principalmente dos movidos à combustíveis poluentes como a gasolina e o diesel, à fim de diminuir a poluição.

E o segundo conflito nasce da primeira discussão: Incentivar esses combustíveis menos poluentes que em geral se encontram fora do país e representam negócios incertos economicamente falando, por se tratar de uma dependencia da Bolívia por exemplo que fornece o gás, já que as pesquisas com o etanol ainda engatinham. Ou continuar usando combustíveis poluentes derivados do petróleo, já que o país consegue se auto-sustentar e representa um bom negócio do ponto de vista econômico.

Mais uma vez entramos na velha discussão que não se encontra respostas definitivas: priorizar o desenvolvimento ou a preservação ao meio ambiente?

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